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Peregrinação das Grávidas

No passado domingo, neste Santuário de Santa Rita, ocorreu a peregrinação das mães grávidas. Foi um momento muito belo e emotivo, com a presença de 30 senhoras, grávidas.
Presidiu à Eucaristia, o Reitor do Santuário, que reflectindo, sobre os textos do IV Domingo do Advento, exortou todos a contemplar as duas figuras extraordinários do Presépio de Belém, Maria e José: “a atenção de Maria aos apelos de Deus e a sua resposta, incondicional, o seu Sim, tornou possível o acontecimento da Salvação no mundo; e a grandeza de coração de José. Foi por causa do seu coração generoso, que Deus o envolveu nos seus plano de salvação. José tudo aceitou, numa disponibilidade total ao seu Deus. Temos que aprender a dizer sempre sim a Deus, como Maria, e a viver a obediência, como José, diante de Deus.”
Dirigindo-se aos casais que participaram na bênção das grávidas, apelou que “entendessem a vinda de um filho ou filha que está para nascer, como a resposta do Deus bondoso ao sim e obediência que eles próprios souberam dar ao Senhor da Vida. Os Filhos são dons de Deus, não são problemas acrescidos. Que todos os casais saibam ver que Deus continua a precisar da família para manifestar o seu imenso amor pelo mundo”.
No final, como é habitual nas peregrinações mensais, o Reitor do Santuário, deu a bênção com a relíquia de Santa Rita.

Caminhada Diocesana

TODOS AQUI NASCEMOS!

“Todos ali nasceram” (cf. Sl 86/87,5) –exclama o salmista olhando para a cidade santa de Jerusalém. E nós, descendo até essa pequena cidade dos arredores, chamada Belém, encontraremos o Presépio e aí poderemos contemplar o mistério de um Deus feito Homem. Perante o mistério do Natal, também nós poderemos exclamar, com espanto e gratidão: “Todos aqui nascemos”.
Sim. Todos aqui nascemos de novo para uma vida nova. São João afirma, no seu Evangelho: “Àqueles que O receberam e acreditaram no Seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1,12). Todos filhos de Deus! Deus nasceu aqui para nos fazer plenamente filhos seus.
O Natal é a festa em que, realmente, todos podemos nascer de novo. “Enquanto adoramos o nascimento do nosso Salvador, celebramos realmente também o nosso nascimento. Efetivamente, a geração de Cristo é a origem do povo cristão; o Natal da cabeça é também o natal do Corpo. Embora cada um tenha sido chamado num momento determinado para fazer parte do povo do Senhor, e todos os filhos da Igreja sejam diversos na sucessão dos tempos, contudo, a totalidade dos fiéis, nascida na fonte do batismo, assim como foram crucificados com Cristo na sua Paixão, ressuscitados na sua Ressurreição, colocados à direita do Pai na sua Ascensão, assim também nasceram com Ele neste Natal” (SÃO LEÃO MAGNO, Sermão 6 no Natal do Senhor). Assim, entre o Natal de Jesus e o Batismo cristão há realmente uma afinidade de raiz: ambos celebram o nascimento pelo qual todos somos dados à luz como filhos de Deus.
No Natal de Jesus, o nascimento do Deus feito Menino, inaugura o nascimento de uma nova humanidade. O Filho de Deus faz-se Homem, para que nós, seres humanos, possamos renascer como filhos de Deus. Vale a pena recordar as belas palavras de São Leão Magno: “Reconhece, cristão, a tua dignidade e, tornando-te participante da natureza divina, não pretendas voltar a cair na condição desprezível de outrora com um comportamento indigno. Recorda-te quem é a tua Cabeça e de que Corpo és membro. Recorda-te de que, arrancado ao poder das trevas, foste transferido para a luz e para o Reino de Deus”.
Eis porque este nascimento de Jesus traz consigo o apelo batismal a renunciar à impiedade e à mundanidade do homem velho, para nos revestirmos do Homem novo. O nascimento do Filho de Deus contém a graça e o apelo a nascer de novo, tal como Jesus o anunciará, um dia, pela noite dentro, a um homem velho chamado Nicodemos (cf. Jo 1,5-7).
O Batismo é, pois, o sacramento do nosso renascimento pela água e pelo Espírito, que Jesus anunciou a Nicodemos, como condição para nascer de novo. É ainda São Leão Magno que explica: “A fonte de vida que [o nosso Redentor]tomou no seio da Virgem, pô-la na fonte do batismo; deu à água o que tinha dado a sua Mãe: porque o poder do Altíssimo e a sombra do Espírito Santo, que fez com que Maria desse ao mundo o Salvador, fazem com que a água regenere a quem crê” (Sermão 5 no Natal do Senhor).
O Natal está aí novamente, para nos fazer lembrar que também nós nascemos de novo e que esta dinâmica de renascimento marca o nosso caminho batismal e deve ser percorrido também neste tempo de preparação e de celebração do Natal de 2019. Porque todos aqui nascemos!

Peregrinação das Mães Grávidas

Peregrinação das Mães Grávidas – 22 de Dezembro de 2019

Na peregrinação de Dezembro, que ocorre no dia 22, queremos convidar todas aquelas que vivem o bonito momento da espera de um filho ou filha:as mães grávidas.

Santa Rita foi mãe de família, teve dois filhos que tanto amava e protegia.

Por sua intercessão, vamos invocar a Bênção de Deus sobre todas as senhoras grávidas que vierem em peregrinação, a este santuário, neste dia.
A celebração eucarística de Bênção será às 10:00h.

Pedimos que façam inscrição, na loja do Santuário, pelo telefone 221 130 232 ou para reitoria@santuariodesantarita.pt.

Gostaríamos de oferecer um pequeno sinal para recordação deste acontecimento. Se se inscrever será mais fácil organizarmos o necessário.

 

63º Aniversário Santuário Diocesano

No próximo Domingo vamos recordar o 63º da declaração da Igreja de Santa Ria como Santuário Diocesano.

D. António Ferreira Gomes, então, Bispo do Porto, por Decreto Episcopal, com data de 26 de Novembro de 1956, declarou a Igreja para onde acorrem tantos peregrinos, Santuário Diocesano:

«Desejamos que este (templo) seja considerando Santuário Diocesano, destinado a honrar a Deus nos seus Santos e de modo muito especial em Sua Mãe, Maria Santíssima, sob os títulos decorrentes do Seu Poder Mediador, pela Sua gloriosa Assunção e coroação como Regina Angelorum e Regina Mundi» (Decreto de D. António Ferreira Gomes, Bispo do Porto, 26 de Novembro de 1956)

Este templo remonta ao século XVIII, 1745,  ano da sua fundação, pelos Eremitas de Santo Agostinho. Em 12 de outubro de 1749, procedeu-se à bênção da primeira pedra do atual edificado convento e igreja, portanto estamos a celebrar 270 anos da sua construção.

Neste Domingo, dia de Cristo Rei, na Eucaristia da Peregrinação da Fé, faremos Ação de Graças por todas estas datas, assumindo, como a liturgia prevê, a “festa da dedicação do Santuário”, uma vez que se desconhece a data da sua inauguração.

 

III Dia Mundial dos Pobres: Papa denuncia situações de miséria a nível global

O Papa assinala este domingo o III Dia Mundial dos Pobres, no Vaticano, denunciando a existência de um “túnel” sem fim de miséria, em toda a humanidade, que exclui a maior parte da população mundial, gerando uma situação que será insustentável, a curto prazo.

“A condição de marginalização, em que vivem acabrunhadas milhões de pessoas, não poderá durar por muito tempo. O seu clamor aumenta e abraça a terra inteira”, escreve, na mensagem para o III Dia Mundial dos Pobres, uma celebração instituída na Igreja Católica pelo próprio Francisco.

O texto, divulgado pelo Vaticano no início de junho, denuncia “formas de novas escravidões” a que estão submetidos milhões de homens, mulheres, jovens e crianças, nos dias de hoje.

O Papa evoca, em particular, “os milhões de migrantes vítimas de tantos interesses ocultos”, as pessoas sem-abrigo e marginalizadas e os pobres que procuram, no lixo, algo com que se “alimentar ou vestir”.

A mensagem alerta para a rejeição destas populações na própria arquitetura das cidades contemporâneas, que procura “desembaraçar-se da sua presença mesmo nas estradas, os últimos espaços de acolhimento”.

“Drama dentro do drama, não lhes é consentido ver o fim do túnel da miséria”, adverte.

Aos pobres, frequentemente considerados parasitas da sociedade, não se lhes perdoa sequer a sua pobreza. A condenação está sempre pronta. Não se podem permitir sequer o medo ou o desânimo: simplesmente porque são pobres, serão tidos por ameaçadores ou incapazes”.

A mensagem, com o título ‘A esperança dos pobres jamais se frustrará’, é simbolicamente apresentada no dia da festa litúrgica de Santo António, 13 de junho.

O Papa explica que, com esta escolha de temática, quis mostrar que “esperança perdida devido às injustiças, aos sofrimentos e à precariedade da vida será restabelecida”, convicção que surge como resposta à pergunta “como é que Deus pode tolerar esta desigualdade?”.

Francisco questiona a “retórica” sem consequências com que os responsáveis da sociedade tratam a “multidão de pobres”, cada vez mais marginalizados.

Dirigindo a sua atenção para as comunidades católicas, a mensagem recorda que a ação de Deus em favor dos pobres é uma constante na Bíblia.

“O Deus que Jesus quis revelar é este: um Pai generoso, misericordioso, inexaurível na sua bondade e graça, que dá esperança sobretudo a quantos estão desiludidos e privados de futuro”, realça.

O Papa sublinha que os católicos têm de assumir a responsabilidade de dar “esperança aos pobres” e não apenas uma resposta assistencialista, promovendo uma “mudança de mentalidade para redescobrir o essencial”.

Os pobres não são números, que invocamos para nos vangloriarmos de obras e projetos. Os pobres são pessoas com quem nos temos de encontrar: são jovens e idosos sozinhos que se hão de convidar a entrar em casa para partilhar a refeição; homens, mulheres e crianças que esperam uma palavra amiga. Os pobres salvam-nos, porque nos permitem encontrar o rosto de Jesus Cristo”.

O texto deixa uma palavra de gratidão aos voluntários de todo o mundo e evoca a figura de Jean Vanier, falecido no início de maio, como “grande apóstolo dos pobres”, pela sua ação em favor das pessoas com deficiências profundas, “que muitas vezes a sociedade tende a excluir”.

A mensagem conclui-se com um desafio do Papa, para que este Dia Mundial possa “reforçar em muitos a vontade de colaborar concretamente para que ninguém se sinta privado da proximidade e da solidariedade”.

A celebração do III Dia Mundial dos Pobres acontece este ano a 17 de novembro, penúltimo domingo do calendário litúrgico católico.

À imagem dos anos anteriores, Francisco almoça com um grupo de 1500 pobres, no auditório Paulo VI, do Vaticano, que acolhe 150 mesas para os convidados de Roma e várias dioceses italianas, após a Missa na Basílica de São Pedro. (Retirado de Ecclesia)

Peregrinação da fé

No próximo dia 24 de Novembro, a Igreja celebra a Solenidade de Cristo Rei. Esta festa foi instituída pelo Papa Pio XI, em 11 de Dezembro de 1925. Os tempos apresentavam-se sombrios e turvos e os céus nublados como os de hoje, e Pio XI, homem de ação, que já tinha fundado a Ação Católica em 1922, instituiu então esta festa com o intuito de promover a militância católica e ajudar a sociedade a revestir-se de valores cristãos.

Neste Santuário, veneramos Santa Rita que é para nós um grande modelo de perseverança, no caminho de uma fé extremamente profunda e comprometida.

Dois grandes motivos para vivermos, no Domingo de Cristo Rei, a PEREGRINAÇÃO DA FÉ.

Assinalaremos o 63º ANIVERSÁRIO da proclamação desta Igreja como Santuário Diocesano.

Padres Armindo Vaz e Samuel Guedes comentam as leituras do 31º Domingo do tempo comum

Padres Armindo Vaz e Samuel Guedes, reitor do Santuário de Santa Rita, comentam as leituras do 31º Domingo do tempo comum, no programa Ecclesia do dia 01 de novembro de 2019.

A vida heróica de santas e santos que marcam os cristãos

Padre Samuel Guedes, reitor do Santuário de Santa Rita, reflete a experiência de vida de santas e santos e o seu impacto na vida de cada cristão, em dia de Todos os Santos.

Reitor do Santuário de Santa Rita fala-nos sobre Sílvia Cardoso

O programa Ecclesia evocou hoje o nome de Sílvia Cardoso Ferreira da Silva, uma assistente social portuguesa que o Papa Francisco declarou «venerável» devido às «suas virtudes cristãs». Em torno de figuras de santidade, o padre Samuel Guedes, diretor da Fundação Canónica Sílvia Cardoso e Reitor do Santuário de Santa Rita, que acompanha o processo de canonização, fala-nos sobre esta pessoa que amável e gratuitamente serviu os mais pobres. (Para ouvir, clique no botão ‘play’, em cima)

 

Santuário de Santa Rita tem uma relíquia biológica de São João Paulo II

Padre Samuel Guedes, reitor do Santuário de Santa Rita, fala-nos da vivência e dos exemplos de vida de Santa Rita e São João Paulo II.