Autor: scp

Peregrinação da fé

No próximo dia 24 de Novembro, a Igreja celebra a Solenidade de Cristo Rei. Esta festa foi instituída pelo Papa Pio XI, em 11 de Dezembro de 1925. Os tempos apresentavam-se sombrios e turvos e os céus nublados como os de hoje, e Pio XI, homem de ação, que já tinha fundado a Ação Católica em 1922, instituiu então esta festa com o intuito de promover a militância católica e ajudar a sociedade a revestir-se de valores cristãos.

Neste Santuário, veneramos Santa Rita que é para nós um grande modelo de perseverança, no caminho de uma fé extremamente profunda e comprometida.

Dois grandes motivos para vivermos, no Domingo de Cristo Rei, a PEREGRINAÇÃO DA FÉ.

Assinalaremos o 63º ANIVERSÁRIO da proclamação desta Igreja como Santuário Diocesano.

D. Manuel Linda envia mensagem sobre a Semana de oração pelos seminários

D. Manuel Linda envia mensagem sobre a Semana de oração pelos seminários. Decorrerá entre os dias 10 e 17 de novembro e todos somos chamados a rezar pelo “coração da diocese”. Veja o vídeo em baixo e partilhe.

Padres Armindo Vaz e Samuel Guedes comentam as leituras do 31º Domingo do tempo comum

Padres Armindo Vaz e Samuel Guedes, reitor do Santuário de Santa Rita, comentam as leituras do 31º Domingo do tempo comum, no programa Ecclesia do dia 01 de novembro de 2019.

A vida heróica de santas e santos que marcam os cristãos

Padre Samuel Guedes, reitor do Santuário de Santa Rita, reflete a experiência de vida de santas e santos e o seu impacto na vida de cada cristão, em dia de Todos os Santos.

Reitor do Santuário de Santa Rita fala-nos sobre Sílvia Cardoso

O programa Ecclesia evocou hoje o nome de Sílvia Cardoso Ferreira da Silva, uma assistente social portuguesa que o Papa Francisco declarou «venerável» devido às «suas virtudes cristãs». Em torno de figuras de santidade, o padre Samuel Guedes, diretor da Fundação Canónica Sílvia Cardoso e Reitor do Santuário de Santa Rita, que acompanha o processo de canonização, fala-nos sobre esta pessoa que amável e gratuitamente serviu os mais pobres. (Para ouvir, clique no botão ‘play’, em cima)

 

“Não tenhais medo!”

“Não tenhais medo!” foi o mote para a comunicação de Aura Miguel, no Santuário de Santa Rita, em Ermesinde, no dia 30 de outubro de 2019, às 21.00h. A expressão é de São João Paulo II, com quem Aura Miguel privou de perto. Aura Miguel, vaticanista e jornalista, teve o privilégio de privar com São João Paulo II. Este Papa era um homem de trato fácil e afável. Em São João Paulo II, Aura Miguel descobriu uma elevada humanidade, que com o seu olhar penetrante deixava antever a sua missão, uma missão que viveu amorosa e sacrificialmente. Foi uma honra, para todos nós, ter tido a oportunidade de contactar diretamente com um testemunho verdadeiro, único e caloroso.

Santuário de Santa Rita tem uma relíquia biológica de São João Paulo II

Padre Samuel Guedes, reitor do Santuário de Santa Rita, fala-nos da vivência e dos exemplos de vida de Santa Rita e São João Paulo II.

 

Santa Rita recebe “um pedaço da vida” de São João Paulo II

O Santuário de Nossa Senhora do Bom Despacho e Mão Poderosa e da Santa Rita entronizou uma relíquia biológica (pedaço de cabelo) de São João Paulo II no dia 27 de outubro de 2019, para veneração de todos os fiéis, numa celebração solene presidida por D. Armando Esteves Rodrigues, bispo auxiliar do Porto. Todos os presentes, mais de 3000, puderam estar junto de um “pedaço da vida” (Padre Samuel Guedes, Reitor do Santuário de Santa Rita) de São João Paulo II.

Diariamente, chegando de madrugada, acorrem ao Santuário peregrinos de diversas localizações geográficas para assistir à primeira eucaristia, que acontece às 7.30h, a “missa do peregrino”, nas palavras do Reitor. Santa Rita teve um percurso de vida de “entrega e doação ao Senhor e à família” (Padre Samuel Guedes), que apesar das dificuldades se entregou completamente a Deus, o que a fez “vencer muitos obstáculos” (Padre Samuel Guedes). Pela força da oração converteu o seu marido e pelo exemplo do perdão dissuadiu os seus filhos de vingarem a morte do pai.

A Santa Rita, neste Santuário a ela dedicado em Ermesinde, recorrem diariamente muitas pessoas que, diante da Santa das causas impossíveis, colocam as suas preces e  confiam os seus projetos, como acontece com os estudantes, e “olhar e contemplar tudo o que se vive ali, toca-nos por dentro” (Padre Samuel Guedes).

O Santuário de Santa Rita continua, assim, a ser lugar de íntimo testemunho e acolhimento, com os exemplos de vida de Santa Rita e São João Paulo II.

Papa Francisco: eis o sentido da missão!

No twitter, o Papa Francisco interpela-nos: “A vida nova que recebemos com o batismo é uma riqueza a ser doada, comunicada, anunciada: eis o sentido da missão”. Que as suas palavras nos interpelem, a todos e a cada um, para que possamos ser “ramos” de uma videira carregada.

Igreja Católica é uma «aliada» na defesa da vida e da terra dos povos da Amazónia

“A Igreja compromete-se a ser aliada dos povos amazónicos, para denunciar os atentados contra a vida das comunidades indígenas, os projetos que afetam o meio ambiente, a falta de demarcação dos seus territórios, bem como o modelo económico do desenvolvimento predatório e ecocida”, refere o texto, aprovado em todos os 120 números pela maioria requerida de dois terços de votos favoráveis.

Os participantes no primeiro Sínodo dedicado à região da Amazónia – bispos católicos, missionários, religiosas e peritos convidados pelo Vaticano – sustentam que a defesa dos povos originários está “intrinsecamente ligada com a fé em Jesus Cristo”.

O documento apresenta preocupações em matérias como a biopirataria, o direito à água, a demarcação das terras e tudo o que diz respeito à “defesa da vida, da terra e das culturas originárias amazónicas”.

“Boa parte dos territórios indígenas estão desprovidos de proteção e os já demarcados estão a ser invadidos pelas frentes extrativistas, como a mineração e a extração florestal, pelos grandes projetos de infraestruturas, pelos cultivos ilícitos e os latifúndios que promovem o monocultivo e criação intensiva de gado”, alertam os padres sinodais.

O texto entregue ao Papa Francisco sustenta que a responsabilidade de demarcação e proteção da terra “é uma obrigação dos Estados nacionais e dos seus respetivos governos”.

Após três semanas de trabalho, o documento final pede uma Igreja “pobre, com e para os pobres, desde as periferias vulneráveis”, propondo a criação de ministérios ligados à proteção da natureza e ao acolhimento dos indígenas deslocados dos seus territórios para as cidades.

Outra proposta é a de um novo Observatório Sociopastoral Amazónico, para a defesa da vida, evocando as mulheres “vítimas de violência física, moral e religiosa”.

O Sínodo 2019 defende que a Igreja Católica tem uma oportunidade para diferenciar-se das “novas potências colonizadoras”, colocando-se ao lado dos mais fracos, como fizeram muitos “mártires” da Amazónia.

“A realidade pluriétnica, pluricultural e plurirreligiosa exige uma atitude de diálogo, reconhecendo igualmente a multiplicidade de interlocutores”, pode ler-se.

A situação da “juventude amazónica” merece a atenção de vários dos 120 pontos, com alertas sobre as dificuldades que enfrentam: pobreza, violência, doenças, prostituição infantil, exploração sexual, tráfico de drogas ou de órgãos, entre outras.

A nível interno, as comunidades católicas são convidadas a respeitar as “culturas e direitos dos povos”, recusando uma evangelização de “estilo colonialista” e valorizando a “teologia de rosto amazónico”.

A Igreja assume a intenção de criar redes de comunicação e de educação bilíngue, pedindo aos governos locais que tenham o mesmo objetivo.

O texto faz uma referência específica aos povos em isolamento voluntário e aos povos indígenas em isolamento e contacto inicial, para exigir que os Estados “assumam a defesa dos seus direitos, através da garantia legal e inviolável dos territórios que ocupam de forma tradicional”.

OC (ver citação aqui)