No dia 8 de dezembro de 2020, celebrámos a Solenidade da Imaculada Conceição no Santuário de Santa Rita. O Reitor, Padre Samuel Guedes, salientou destacou Maria como o “sinal certo de esperança e de conforto”.
Realçou a importância da relação do homem com Deus, e a fuga da humanidade do “encontro”, refugiando-se em “ideias e práticas de vida que encobrem a realidade”, fugindo “à responsabilidade e ao encontro confiante e fiel” com o outro enquanto pessoa que habita o espaço global e comum.
O homem despe-se da beleza da criação, preferindo olhar para si e não para o Criador. A humanidade acredita que pode “viver sem depender de ninguém, “ser autossuficiente” e “ocupar o lugar de Deus”. Cada um quer ser “‘deus’ de si mesmo. Assim, perdeu a comunhão com Deus, rompeu a comunhão com os irmãos e, por isso, teve medo, escondeu-se”.
Maria, por seu lado, “não se esconde de si mesma, não se esconde de Deus, não afasta Deus da sua vida. Abre-se, na sua simplicidade, à grandeza da maravilha que Deus preparou para ela. Recebe e aceita, com grande amor a missão que Deus lhe quer confiar.”
A vida de Maria deverá ser o nosso espelho. Nas palavras do Reitor do Santuário, devemos ser “ser humildes e simples como ela: “O Senhor olhou para a sua humilde serva”” e responder “sim” à missão que Deus tem para cada um de nós.
Maria, “mãe do Redentor, é o sinal mais claro e transparente do triunfo de Deus sobre o mal. Mas tudo isto foi possível, porque na totalidade da sua vida, desde o primeiro momento da sua existência, as suas opções estiveram sempre de acordo com a vontade de Deus.”, diz-nos Padre Samuel Guedes. E é por Maria que “vemos a Deus”.
Veja aqui a celebração na íntegra