Hoje, 22 de maio de 2020, celebrou-se a Festa de Santa Rita e a benção das rosas. A presidir à celebração esteve D. Manuel Linda, Bispo do Porto, acompanhado pelo Padre Samuel Guedes – Reitor do Santuário de Santa Rita – Ermesinde, e pelo padre D. Avelino Leite, transmitida nas redes sociais. (ver aqui)
A igreja do Santuário foi decorada com 477 rosas vermelhas, simbolizando as 477 paróquias da diocese do Porto. Mais que um símbolo, pretendia representar cada comunidade da diocese, neste dia tão feliz quanto angustiante, porquanto o olhar absorvia os lugares vazios dos bancos, que em outros anos estavam preenchidos e a afluência à celebração obrigava a providenciar espaço e tecnologia para que todos os peregrinos pudessem participar na festa de Santa Rita. “Cada flor é uma comunidade de fé. Celebro convosco, por vós e e por todas as vossas intenções“.
Todos os medos que vivemos, nesta pandemia em particular, e nos dramas do dia a dia em geral, “trazemo-los até aqui, ao altar”. D. Manuel Linda ressalvou a presença de Deus em cada um de nós referindo que o “Senhor está connosco. Esta é a certeza da nossa fé. Estamos tristes com o que vivemos agora, mas havemos de cantar Aleluias“.
Destacou a vida de Santa Rita em “quatro virtudes”: a “Humildade (Santa Rita quase que se “apagou” de si própria para “o outro luzir”), a Caridade (Santa Rita distinguia-se pelos pequenos gestos para com as irmãs do convento e mesmo para com as pessoas fora do convento; mantinha sempre um sorriso muito característico, mesmo se com dor vivesse), a Oração (o seu refúgio e a sua esperança sempre foi a oração) e a Penitência (toda a vida de Santa Rita foi a de um penitente, aceitando-a e entregando o seu sofrimento nas mãos de Deus”.
A rosa ganha um significado especial neste santuário de Santa Rita. Nas palavras do Bispo do Porto, “a rosa representa a beleza da santidade e ser santo é belo. Quanto mais inseridos estamos na vida de Deus, mais santos somos”.
Na benção final elevou-se a relíquia de Santa Rita.
Tal como Santa Rita, não nos deixemos abater. “A alegria e a esperança sobrepõem-se ao abatimento”.