Outubro 2020

Francesco – Documentário

Propomos a visualização do documentário sobre o Papa Francisco. É um filme que “mostra o mundo como é hoje e um caminho para compreender um futuro melhor para o amanhã. É uma busca por esperança, humanidade, compaixão, unidade e redenção dentro das trevas de nossos tempos”.
21 de outubro de 2020

Estejamos atentos às suas palavras e acompanhemos as suas ações.

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JMJ – Jornada Mundial da Juventude 2023

Foi apresentado ontem o logotipo para as jornadas mundiais da juventude, a acontecer em 2023, em Portugal.

Deixa-nos aqui a explicação dos elementos do logotipo

Foto: Logotipo oficial da JMJ 2023

Cruz
A Cruz de Cristo, sinal do amor infinito de Deus pela humanidade, é o elemento central, de onde tudo nasce.

Caminho
Tal como indica o relato da Visitação que dá tema à JMJ Lisboa 2023, Maria parte, pondo-se a caminho para viver a vontade de Deus, e dispondo-se a servir Isabel. Este movimento sublinha o convite feito aos jovens para renovarem ‘o vigor interior, os sonhos, o entusiasmo, a esperança e a generosidade’ (Christus Vivit, 20). A acompanhar o caminho surge, ainda, uma forma dinâmica que evoca o Espírito Santo.

Terço
A opção pelo terço celebra a espiritualidade do povo português na sua devoção a Nossa Senhora de Fátima. Este é colocado no caminho para invocar a experiência de peregrinação que é tão marcante em Portugal.

Maria
Maria foi desenhada jovem para representar a figura do Evangelho de São Lucas (Lc 1, 39) e potenciar uma maior identificação com os jovens. O desenho exprime a juvenilidade própria da sua idade, característica de quem ainda não foi mãe, mas carrega em si a luz do mundo. Esta figura aparece levemente inclinada, para mostrar a atitude decidida da Virgem Maria.

Fonte: Ecclesia

D. Manuel Linda: Dilatação da fé

O Senhor Bispo do Porto, D. Manuel Linda, deixa-nos uma mensagem semanal sobre os “idealismos” e “reducionismos”. Para refletir.

“Numa liberdade típica dos poetas, Camões sintetiza a obra dos descobrimentos portugueses como dilatação da “fé e do império”. Será isto um embarcar em idealismos ou reducionismos?

Ele sabe que muitos fatores estão na génese e no objetivo dessa gesta. Mas também não duvida que uma luz que não acende outras lamparinas acaba por se extinguir: inerente à fé está a sua difusão. Uma condiciona a outra. Positivamente.

De facto, tal como na primitiva comunidade apostólica, o «Portugal profundo» sentiu um impulso irresistível em tornar outros participantes dessa originalidade que é “a vida nova em Cristo”. Porque descobriu a Igreja como sinal e meio da união de todos os homens, fez dela instrumento de uma nova ordem mundial. Assumiu, pois, a difusão da fé como responsabilidade pelo bem do mundo. E fê-lo com zelo, enviando muitos para o desconhecido em nome da comunidade crente. Enviou e envia, que a missão não terminou.

Os recursos, porém, nunca foram totais. Por isso, a realidade obrigou a que, nas Igrejas de recente fundação, se concedesse às bases, ao laicado, o que, na Europa, a poeira da história reservou para um sistema piramidal: a responsabilidade pela organização da comunidade crente. Assim, enquanto, entre nós, se exige ao padre que esteja em tudo, trate de tudo e mande em tudo –ou ele o exige…-, na missão são os leigos quem evangeliza, coordena, estrutura, decide e gere a assembleia dos fiéis. Com consequências: o clericalismo de cá produziu o anticlericalismo sistémico; a laicidade de lá sustenta a fé, mesmo quando os pastores escasseiam.

Celebramos as Missões. Normalmente, pensamos na saída da Europa para África ou Ásia e na ajuda a fornecer. E, nas atuais circunstâncias, assim tem de ser. Forçosamente. Mas não teremos nós de aprender com a forma muito mais «apostólica» de organização das comunidades ditas de missão?

Hoje, missão é dar e receber. Nem que seja o exemplo. E a estrutura muito mais dinâmica, comprometedora, de responsabilidades compartidas das novas Igrejas são um exemplo para esta Europa velha e cansada que procura nos padres e nos bispos uma bengala para se apoiar na vivência de uma fé dormente. E, mesmo assim, sabe Deus…

Missão como dilatação da fé? Com certeza. Mas dilatação lá e cá. Porque se lá necessitam do nosso contributo, nós precisamos de colher o seu exemplo de organização e alegria da sua vivência religiosa.”